tag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post7860835550156430312..comments2024-01-23T16:08:59.714-03:00Comments on e-Boca Livre: Argumentos contra a harmonizaçãoe-BocaLivrehttp://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comBlogger11125tag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-38753603838156620932012-09-11T20:05:55.881-03:002012-09-11T20:05:55.881-03:00Havia lido o texto, Bernardo. Obrigado.Havia lido o texto, Bernardo. Obrigado.e-BocaLivrehttps://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-62695518261392820282012-09-11T19:54:45.313-03:002012-09-11T19:54:45.313-03:00Espero que ainda seja tempo - texto de pouco relev...Espero que ainda seja tempo - texto de pouco relevo pra gastronomia e vinho, mas algum para o debate <br />sobre a academia e a produção de conteúdo:<br />http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/1147746-batalhas-verbais.shtmlBernardonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-59585190773294341162012-08-03T13:56:07.937-03:002012-08-03T13:56:07.937-03:00Com pressa, retifico a falta de clareza anterior -...Com pressa, retifico a falta de clareza anterior - fruto de pressa também:<br /><br />1. onde se lê "leitura em português" leia-se "leitura produzida originalmente em português". <br /><br />2. Alex Hunt escreve em inglês, na World of Fine Wine e no site de Jancis Robinson. Infelizmente não há muito dele aberto ao público por aí.Bernardonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-55968217390916378642012-08-03T09:44:16.832-03:002012-08-03T09:44:16.832-03:00Não esqueça, em português, o extraordinário livro ...Não esqueça, em português, o extraordinário livro de Émile Peynaud. E leia a Scientific American, que é uma publicação de divulgação, como algo que sugere temas e abre horizontes.<br />Quando à academia, considere que ela não tem apenas compromisso com o imediato e o prático; ela não está somente a serviço das necessidades do capital.<br />Abraçose-BocaLivrehttps://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-89928245140311320332012-08-02T11:57:38.042-03:002012-08-02T11:57:38.042-03:00Carlos Alberto,
é a velha história da raposa e as ...Carlos Alberto,<br />é a velha história da raposa e as uvas... de fato pessoalmente me sinto um tanto desprovido de peso pro balanço, mas é justo em função do envolvimento cada vez maior com a academia que me preocupo sempre em não embarcar no hermetismo e na desconexão com o mundo das pessoas "reais" - as que produzem, as que consomem, as que vivem o objeto de estudo mais do que a pura reflexão sobre ele.<br /><br />Por outro lado, quando há generalização há preconceito - compreendo seu sentimento. "Injustificado"? Pode ser: há academia e academia e há também indivíduos dentro dela. Já infundado eu não diria.<br /><br />Obrigado pelas referências. Tenho aqui - mas não li e vou tratar de aproveitar o puxão de orelha - o estudo de Razungles e Bidan. Já as Scientific American me lembro que foram à época ao mesmo tempo instigantes e desapontadoras, vou desencavá-las por aqui e dar uma relida.<br /><br />Continuo sem opções virtuais de leitura em português. Se eu puder contribuir, recomendo as reflexões e estudos de Alex Hunt - em especial sobre degustação e o gosto, alguns deles disponíveis online.Bernardonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-43960875076357017812012-08-01T17:38:31.346-03:002012-08-01T17:38:31.346-03:00Bernanrdo,
sinto um preconceito injustificado cont...Bernanrdo,<br />sinto um preconceito injustificado contra a "academia". Por que? Acaso tens um balanço que lhe seja desfavorável nessa área? E para ficar no terreno que interessa, a Esalq, por exemplo, tem promovido estudos sensoriais bem interessantes sobre azeites. E acredito que os profissionais devam mesmo ter uma cultura acima da média, em vez de ficarem maquaqueando o que não resiste a uma crítica. Por exemplo, devem conhecer "Reflexiones sobre la Degustación: la necesaria estandarización de los Descriptores en el Análisis Sensorial de los vinos", de A. Razungles y P. Bidan, que se encontra na internet. Em português, há bons elementos para estudo no número especial de Scientific American Brasil, que tive a honra de publicar, com textos de Hervé This - e não somente dele - sobre "gastronomia molecular".<br />É claro que, como estratégia de marketing, tudo é válido. Mas não é esta a minha perspectiva de análise e acho que há gente séria, estudando gastronomia, que merece que facilitemos outros pontos de vista.<br />Abraços<br /><br /><br /><br /><br />Por A. Razungles y P. Bidane-BocaLivrehttps://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-36204094682830854712012-08-01T17:11:48.566-03:002012-08-01T17:11:48.566-03:00Caro Carlos Alberto,
"Tergiversou, mas mante...Caro Carlos Alberto,<br /><br />"Tergiversou, mas manteve a elegância" diria um amigo...<br /><br />Ao menos, aprofundou um pouquinho o debate sobre a harmonização e tornou a leitura (e a conversa), agora sim, interessante. <br /><br />Na falta de experiência, prática ou conhecimento sobre as interações físico-químicas, não cabe a análise organoléptica pura e simples? Porque exatamente é necessária "uma grande cultura sobre as interações fisico-químicas dos elementos com o organismo para se poder afirmar algo útil"?<br /><br />Não é o tema em si o que me aborrece, é a ladainha do tom de reclamação constante somado ao discurso "academicizado" e, muitas vezes, vazio de conteúdo prático o que incomoda.<br /><br />Por outro lado, hei de convir: promover leituras interessantes sobre o tema em português é, com o perdão do trocadilho, virtualmente impossível...Bernardonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-60656304472820967702012-08-01T09:46:07.537-03:002012-08-01T09:46:07.537-03:00Toda "harmonização" é cultural. Não exis...Toda "harmonização" é cultural. Não existem afinidades eletivas que sejam "naturais". Veja o exemplo do malbec argentino: invariavelmente parece que nasceu para o churrasco.<br />Abraçose-BocaLivrehttps://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-47730690247569830252012-08-01T09:33:24.161-03:002012-08-01T09:33:24.161-03:00eu acho engraçado quando qualquer prato da culinar...eu acho engraçado quando qualquer prato da culinaria mundial os jornais tentam achar alguma "harmonização", mesmo em lugares que não tem o menor costume de tomar vinho, outras bebidas, no jantar. eu acho mais interesse mesmo é a "harmonização" cultural, de quais vinhos tem em tal região e com os pratos tipicos. o que cria varias coisas interessantes, tipo regiões tipicas de vinho tinto, que comem bem mais peixes e frutos do mar na tradição, já contrariando diversos estigmasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-58629317896614161102012-07-31T12:34:18.287-03:002012-07-31T12:34:18.287-03:00Caro Bernardo,
obrigado por escrever.
Imagino mesm...Caro Bernardo,<br />obrigado por escrever.<br />Imagino mesmo que a redundância leva ao que você chama de "chatice". A sua opção é promover outras leituras, talvez mais interessantes. Mas vamos ao tema da harmonização.<br />Acredito que ele surge, modernamente, com Curnonsky, e se referindo a uma relação entre território e sabores de vinhos e comidas correspondentes. É uma concepção mística, que cada um acolhe como bem entende. Poucos estudos sistemáticos sobre terroir mostram fundamentos para as associações. <br />Só queria, aqui, apontar a contradição entre genética e adaptacionismo, aliás muito atual nas polemicas entre biólogos, especialmente aqueles que andam explorando a epigenética. É claro que isso não tem nada a ver com esses rituais de harmonização - abusados, como você diz. Mas acho que é uma oportunidade para se pensar no que, de fato, determina as afinidades e oposições gustativas - visto que elas devem se originar em sensações objetivas e subjetivas. <br />Acho isso relevante para quantos estejam se formando sobre o assunto, visando um exercício profissional mais consciente. Depois da chamada "gastronomia molecular" não há como desprezar o plano das interações fisico-químicas na análise da alimentação. O tema da "harmonização" é apenas mais um que se presta a essas considerações. <br />Lamento que isso o aborreça, mas, fazer o que?<br />Mais uma vez, obrigado pelas considerações.<br />Abraçose-BocaLivrehttps://www.blogger.com/profile/15266030298236630326noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1731849068076261364.post-9177146277654858762012-07-31T11:40:54.511-03:002012-07-31T11:40:54.511-03:00Caro Carlos Alberto,
eu não posso negar o quanto ...Caro Carlos Alberto,<br /><br />eu não posso negar o quanto a "situação harmonização" esteja se tornando chata - repetitiva, superficial ou excessivamente detalhada, conforme o caso.<br /><br />No entanto, dispensar o conceito de harmonização com o argumento da qualidade individual de cada elemento me soa como dizer que ir ao cinema e sair pra jantar na mesma noite é desperdício da experiência de ver um grande filme ou comer num excelente restaurante.<br /><br />O discurso é, no mínimo, simplório - mas me soa uma chacota embirrada de quem está cansado dos outros batendo na mesma tecla.<br /><br />Preciso assumir que diminuí drasticamente minhas leituras do E-boca Livre por este exato motivo. <br /><br />Como alguém com tamanha experiência e preparação intelectual desperdiça tanta energia, tempo e alcance de leitores fazendo birra?<br /><br />O senhor deveria ser uma referência em termos de raciocínio, de reflexão no mundo gastronômico (e tenho certeza de que o é - ou AINDA é - para muitos) mas a cada texto que leio tenho a sensação de que está se tornando uma referência de amargura e chatice deliberada.<br /><br />É pena que num Brasil tão carente de gente capaz de refletir e se expressar sobre suas reflexões os poucos preparados desperdicem tanto...Bernardonoreply@blogger.com