Trata-se de uma região onde, outrora, houve uma profissão já finita: o “carneador”, conhecido também como magarefe. Ia, de propriedade em propriedade, abatendo o boi e fazendo da carne tudo o que esta podia dar: mantas salgadas, lingüiças, couro, etc.
Hoje já não existe mais. Foi absorvido pelos frigoríficos (nome também novo dos “matadouros” ou “abatedouros”). Fica essa memória dos esqueletos, das estruturas. Lembrança material de um verso de Cabral de Mello Neto que nos fala do “aço do osso que resiste quando o osso perdeu o seu cimento”.
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