Semana de reflexão sobre vinhos. Bom assunto hoje na capa de Comida: o auto-estrangulamento do terroir champagne por aumento de demanda. Esse negócio de limitar terrenos não aguentaria mesmo a globalização. A saída "varietal" é a coisa mais inteligente para os vinhos. E para o espumante francês? “Ampliar” as fronteiras do terroir é persistir no modelo em colapso. Solução temporária. E Michel Roland já apontou: um pais que tem mais de 400 terroirs não ajuda em nada a compreensão do vinho.
Em Paladar Luiz Horta avança boas reflexões sobre a ditadura das “harmonizações”. Assunto que vai se tornando chato, especialidade de gente obsessiva.
Nina Horta fica no Peru. E promete mais Peru em breve. Aguardemos. Já André Barcinski chama a atenção para o avanço sem obstáculos do higienismo, atacando as comidas de rua. É incrível a passividade geral. Parece que o Estado está fazendo algo que a opinião pública espera dele.
Paladar nos brinda com a salga como processo de cocção. Nada de novo.
06/10/2011
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1 comentários:
não sei se harmonização é coisa de gente obsessiva. acho que combinar sabores é algo divertido, lúdico e que faz a vida mais saborosa. não li o Luiz Horta, mas de qualquer maneira, meu trabalho de ensinar as pessoas a se divertirem combinando ingredientes e vinhos é gratificante. ver os olhos brilhantes dos alunos quando descobrem que têm olfato e paladar (e que não sabiam) e que são instintivamente capazes de entender seus sentidos é muito legal. bjs Alexandra Corvo
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