06/10/2012

Sobre cervejas e xixi de gato


Já faz três anos que eu requentei um assunto aqui, pois a pesquisa era de 2003. Portanto, há 12 anos a coisa se arrasta: os produtores de cerveja não respeitam a legislação que obriga um determinado percentual mínimo (45%) de cevada e lúpulo para uma bebida se chamar “cerveja”. No estudo publicado em 2003 pela revista da FAPESP, não se identificava as marcas que não respeitavam a legislação, fazendo cervejas prioritariamente de milho e arroz. 

Agora, estudo da ESALQ dá nome aos bois, conforme noticia a Folha de hoje. As Antarcticas as Brahmas, Bohemia, Original, Crystal, Caracu, Glacial, Itaipava, Kaiser, Shin, Skol - são todas cervejas com demasiado milho e pouca cevada e lúpulo. 

Mas, diferentemente daquela época da denúncia original, apareceram outras que tem bom teor de cevada e lúpulo: Baden, Colorado, Eisenbahln Heineken, La Brunette, Paulistânia, Shimitt, Therezópolis Gold e Bavaria Premium.

Não seria demais exigir que elas declarassem no rótulo a composição básica dos cereais utilizados. Dai cada um escolheria beber xixi de gato ou cerveja.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Doria! Boa noite! Senti falta de um botão

no seu blog pra compartilhar direto no facebook...abs!

Sergio disse...

Xixi de gato, sim, mas com uma verba para marketing destamanho...A Ambev e suas irmãs daninhas são serial killers de cervejas.

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