Ele escreveu o monumental Vocabulário Nhengatu-portugues/Portugues-nhengatu, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro no ano de 1926, que foi quando morreu. Teodoro Sampaio, em seu parecer para a publicação do trabalho, afirma que Stradelli “inventou” palavras que não existiram, criou neologismos em nhengatu.
Mas o livro é fundamental para conhecermos um pouco da cultura Amazônica, especialmente da sua culinária. O verbete sobre o tucupi é o melhor que se pode encontrar sobre o tema em nossa literatura.

Stradelli é a fonte número um de Câmara Cascudo sobre a culinária e o folclore amazônicos. Ele era fissurado pelo conde, tendo escrito seu elogio, intitulado “Em memória de Stradelli”, publicado a última vez em 2001.
Stradelli também esteve na cerimônia de assentamento da pedra fundamental do Teatro da Paz, em Belém. Viveu na Amazônia por 43 anos, indo às vezes à Itália; inclusive para concluir um curso de direito e voltar para trabalhar como advogado dos pobres.
0 comentários:
Postar um comentário