Foi um diálogo de tradições, alternando pratos mais nipo e mais amazônicos. Melhor, pois não acredito em fusion, e o que se viu ali foi convivência e não con-fusão. Thiago apresentou um excelente moqueca paraense, feita com o peixe filhote, acompanhada por cuscuz de farinha d´água.
Mas os pontos altos foram : queijo de búfala do Marajó Mironga, com compota de cupuaçu e, depois, uma sobremesa chamada “A Rosa”, que combinava cupuaçu fresco marinado em cumaru, calda de flor de vinagreira e tuilles de tapioca com baie rose (semente de aroeira).

E ainda ganhei de presente um tubérculo amazônico que não conhecia: o ariá (Calathea allouia), conforme a horrorosa foto que se vê a seguir, que foi a melhor que consegui tirar com o celular.

O que me deu mais satisfação - além do convite pessoal e gentilíssimo do Thiago - foi ver como, no curto espaço de um ano, o seu trabalho evoluiu: mais sutilezas, mais apuro estético na apresentação. Vai ver foi por isso que fez boa dupla com o veterano japonês.
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