07/11/2010
Buriti à mesa
Todos sabemos o lugar que a palmeira buriti ocupa na ficção de Guimarães Rosa. A ponto de Drummond, num poema a ele dedicado, perguntar: “havia pastos/ buritis plantados no apartamento?”
Agora é safra de buriti no sertão. É comum encontrar nas feiras a massa do doce para venda em retalho, como na foto acima. Sabor suave e delicado, exige porém muito açúcar para se conservar.
Encontra-se também a polpa seca, para fazer “jacuba”. Reidrata-se a polpa, que é moída ou batida, e se acrescenta água e açúcar ou rapadura. Os paulistas faziam, no século XIX, a jacuba com farinha de milho. Com buriti certamente obtém-se um refresco bem melhor. Abaixo a polpa seca para se fazer jacuba.
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A cozinha inzoneira do Brasil
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