11/01/2011
Paradiso de Lezama Lima
...ele lembrava só da mornidão da mão que tinha pego das suas o lagostim para que abraçasse ao pé de cristal da fruteira. Pareceu ver mais uma vez o lagostim saltar feliz na cascata da iridescência irradiada pela salva com as frutas. Voltou de novo a fruteira a lançar uma cascata de luz, mas agora o lagostim avançava, ao se refratarem as cores frutais, rumo a um cemitério de coral. [Paradiso, Brasiliense, pág. 257].
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