Em algum momento, dentro da empresa, houve a decisão de fraudar. A Seara decidiu recorrer aos serviços eficientes da quadrilha Eduardo Cunha & Geddel para liberar financiamentos junto à Caixa Econômica.
A questão é muito simples: que credibilidade merece uma empresa em sua comunicação com o consumidor, propagando as virtudes dos seus produtos, mesmo recorrendo ao auxílio de chefs famosos, se está disposta a participar do banditismo financeiro?
Uma empresa ética - e são os próprios empresários a propagar isso - age com transparência e segundo princípios e valores acreditados junto ao público. Mas a Seara, a Marfrig, a JBS, a Big Frango - pouco importa a razão social - tomaram fraudulentamente R$ 6.311.200,00, da Caixa Econômica, usando para isso dos serviços do contubérnio Cunha & Geddel.
A coisa ainda irá a julgamento, mas o consumidor deve decidir desde já: está disposto a sustentar os negócios de empresas que faltam com a verdade e a ética, contrariando o que propagandeiam junto ao público?
Se o cidadão, enquanto consumidor, pode ter uma atitude política é justamente se negando a consumir produtos de empresas fraudulentas. Na gôndola, pegue outra marca que ainda não tenha figurado nessa situação condenável. Não basta "só tomar antibiótico quando precisa"; é preciso não ciscar nos cofres públicos.
Mais do que nunca, "comer é um ato político"- como gostam de repetir chefs, chefinhos e chefetes.
Mais do que nunca, "comer é um ato político"- como gostam de repetir chefs, chefinhos e chefetes.
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