
São 280 páginas que expõem as razões do autor na sua polêmica com Ferran Adrià na famosa “guerra dos fogões” que eclodiu em 2007. Nele surge, em cores modernas, a eterna oposição entre inovação e tradição. Mas Santi não é um “tradicionalista clássico” na medida que o status quo da alimentação não é o seu ideal. Muito pelo contrário. Sua visão é a dos terroirs que estão se perdendo graças à americanização dos estilos de vida e, claro, à quimicalização da alta gastronomia.
Santi é um erudito no seu terreno profissional. Algo pouco habitual “em uma profissão que lê pouco e se exibe muito”, como diz. Ele lê e comenta não só temas da culinária, o que faz com que o livro estabeleça muitas pontes com outras áreas de conhecimento.Será uma leitura obrigatória, mesmo para os que não possuem o hábito de ler, preferindo as “experiências práticas” ou ouvir a voz da tradição.
2 comentários:
a sair em breve... quando?
Com certeza ainda no decurso do ano.
Postar um comentário