23/07/2009

Pirarucu, o rei dos rios


Pelas suas características organoléticas, e até pela sua história (ter servido de substituto nacional do bacalhau trazido pelos colonizadores), o pirarucu exige papel de destaque na culinária da Amazônia. É um animal magnífico, imponente, saboroso.
No próprio mercado Ver-o-peso se percebe que todo mundo tem consciência disso e o respeita. É o peixe mais caro, e o seu vermelho é exposto com orgulho e sentido estético. Por esse exemplar da foto pedia-se R$ 13 por quilo.
Abaixo, como um pirarucu da ilha de Mexiana (procure no mapa, e terá uma surpresa!) foi preparado no Dom Giuseppe, em Belém: frito na chapa, com jambu e um molho muito interessante de tucupi emulsionado com amido de mandioca.
É preciso que ele chegue aos mercados das outras regiões do país. E é fundamental que seja selvagem, fruto de manejo sustentável, sem ser transformado em “peixe de granja”, como fizeram com o salmão destruindo-o por completo.

1 comentários:

Breno Raigorodsky disse...

O pirarucu deveria ser um dos principais objetos de estudo do grupo de peixes do Centro de Pesquisas gastronômicas patrocinado pela Nestlé, sediado na Faculdade Anhembi Morumbi

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