18/08/2009

Drogas do sertão

Os puristas ou tradicionalistas precisam resolver um problema para nós, gente de interesses imediatistas: muitas ervas ou especiarias, antigas “drogas do sertão”, possuem usos populares completamente distinto dos que pretendemos hoje.
Por exemplo, o cumaru (Dipteryx odorata). Ele é utilizado na farmacopéia popular, extraindo-se o óleo que serve para combater otite infantil. Isso não impede, por exemplo, que seja um dos componentes aromatizantes do Toddy (aquele dito “sabor que alimenta”); ou dos magníficos charutos cubanos.

De nada adianta ficar “resgatando receitas” pois não se chegará aos usos culinários de boa parte dessas drogas. Simplesmente não existem na cultura popular. Então, para ampliar sua utilidade, serão necessárias pesquisas, experimentações, formulações de receitas que, a cada passo, mais se distanciarão da tradição. Será necessário investigar, além da toxidade, as suas propriedade organolépticas. Pode ser assim? Ninguém irá virar a cara?

1 comentários:

Anônimo disse...

amei so um esclarecimenta parabens

Postar um comentário