30/04/2015

Saber menos sobre o que se come parece ser o ideal do Congresso Nacional

As pessoas (vale dizer: a sociedade) tem o direito de escolher o que comer. É um direito liberal saber se o que se come é transgênico ou não, se tem hormônios, antibióticos, corantes artificiais, que conservantes, etc. Não que saber mude grande coisa: é como saber que cigarro faz mal e, ainda assim, optar por fumar.

Outra postura seria aprofundar o Estado-babá, que decide por você: não vai comer transgênicos nem fumar porque fazem mal e pronto! Mas o estado brasileiro vive a meio caminho. Os interesses industriais impedem que decida por uma postura única e coerente, de modo que na real você meio que tem que cuidar de si e meio que pressionar o Estado para que faça a sua parte.

O fim da obrigatoriedade na rotulagem dos transgênicos é um passo atrás, visto que não melhora em nada a produção de alimentos e, ao mesmo tempo, torna opaco o que vinha se tornando transparente.

E é vergonhoso porque sabemos quais os interesses que se beneficiam da desinformação. E dá aquela sensação de que, enquanto durar esse Congresso, de passo atrás em passo atrás, mergulharemos no abismo do qual quisemos um dia nos afastar....

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