e-Boca Livre (segunda série)

Esta é a segunda tentativa de fazer um blog. A primeira foi em 2006. Escrever pílulas com constância enche. E na primeira pessoa do singular pode dar a impressão de o autor ser testemunha fundamental da história. Nada mais falso! Um dia alguém analisará o sentido profundo dessa forma confessional que hoje reveste a escrita virtualizada. Será um julgamento severo. Até lá, inconscientes, estaremos isento de cumplicidade comprometedora com os tempos pós-modernos.

Vou reunir aqui referencias aos meus livros e textos que saem publicados aqui e ali, sempre sobre culinária, gastronomia, nutrição e áreas afins. Vou também levantar novas questões e problemas a analisar no futuro com maior atenção.

Vou me referir a leituras que fiz ou faço (os livros dos outros). Claro, para mim o livro não é uma coisa anacrônica: por isso essa sensação de que a palavra impressa é um documento que merece mais crédito do que a palavra virtualizada. Falsa impressão! Afinal já existe museu de obras virtuais. Preste atenção nas coisas que a Giselle Beiguelman faz! [http://www.desvirtual.com].

Ingredientes, receitas & dicas? Bem, não preciso me repetir aqui. Trabalharei com a concepção de que ingredientes são coisas definidas a partir da posição que ocupam num determinado processo de produção alimentar. E receitas? São guias imprecisos para o fazer culinário. As dicas serão aquelas que não encontrei em outros lugares e acho interessantes para um leitor-ideal (ou ideal de leitor?).

Critica da critica é o nome da seção onde lerei os outros (em jornais, revistas, sites, blogs, etc), questionando o que escrevem, quando achar que os comentários possam nos levar a encontrar novos ângulos de abordagem. Não, não vou pegar no pé de ninguém sistematicamente. Nem vou ficar enchendo o saco de donos de restaurantes com uma opinião que, no cômputo geral, não tem a menor importância já que eles vivem permanentemente sob a critica roedora dos clientes.

Camaradagem são os links com outros sites, blogs etc, onde acho que se pode aprender algo de interesse no foco que escolhemos. Vários amigos (as) escrevem blogs. A Cris Couto, a Neide Rigo, o Pedro Martinelli, o Luiz Horta, a Giuliana Bastos. Se fosse em outros tempos, seriam contribuições para uma revista unificadora. Agora, unificar leituras fica por conta do leitor. É a “terceirização”...

Por fim, em algum canto do e-Boca Livre você encontrará os textos publicados na sua “primeira série”. Vamos ver se desta vez vai... e até onde.