
Há gente que acredita que as qualidades afrodisíacas dos alimentos residem neles mesmos. É um modo curioso de nos representar como máquinas que reagem conforme a nutrição. Outros preferem ver o erotismo da perspectiva das trocas simbólicas entre dois seres. É onde se apóia a gastronomia: oferecer para o outro o melhor que se pode fazer com determinada coisa, residindo nessa doação o ato amoroso e a possibilidade do prazer.
A senhora Kirchner decididamente não trabalha para Eros. Talvez para a indústria frigorífica. Que esta lhe dê tesão é coisa a se investigar a razão.

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