02/03/2013

Vamos aproveitar a crise dos cavalos?


Como era de se esperar, os reflexos da crise das cavalgaduras chegam ao Brasil. São ainda medidas cautelares, mas indicam uma preocupação: o comércio não pretende ser pego de calças curtas como na Europa.

O número de demandas de análise de DNA de produtos cárneos cresceu enormemente, segundo os laboratórios de análise. "Estamos fazendo uma média de dez orçamentos por dia para análise de DNA de cavalo", afirma Diego Collaziol, diretor da unidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, do Laboratório ALAC, segundo o jornal Valor. Grandes interessados: Walmart Brasil, Pão de Açúcar e Carrefour. 

Já a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e a Associação Brasileira de Exportadores de Carne (Abiec) disseram desconhecer o interesse de seus associados por testes de DNA de cavalo. "Não precisamos provar aquilo que não existe", dizem.

É uma oportunidade única para as grandes redes de supermercados exporem para a clientela que tipo de rastreabilidade fazem para os produtos que vendem, pois se procuram análises desse tipo é porque não se sentem seguras com os controles que usualmente utilizam. Pessoalmente sempre quis saber o que comem os frangos, porcos, tilapias e salmões que estão nas gôndolas desses gigantes do comércio. É querer demais?

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