Toda criação, inclusive culinária, é um caminho. Talvez impossível determinar seu traçado. Podemos concebe-lo de maneira aberta, como diz Antonio Machado no seu célebre poema: “caminhante, não há caminho, o que faz o caminho é o andar”. Mas isso é angustiante demais, nem todo mundo suporta.
Então, busca-se orientações mais seguras, como se encontra na Bíblia:“os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Isaias, 30:20).
Eu prefiro Kafka que descreve, nos seus aforismos, o que é o caminho verdadeiro: “O caminho verdadeiro segue por sobre uma corda, que não está esticada no alto, mas se estende quase rente ao chão. Parece mais determinado a fazer tropeçar, do que a ser transitável...”.
Que cada um escolha a sua antevisão de caminho e caminhe, afinal não há caminho. Talvez a criação seja a própria trajetória, não um ponto de chegada.
Então, busca-se orientações mais seguras, como se encontra na Bíblia:“os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Isaias, 30:20).
Eu prefiro Kafka que descreve, nos seus aforismos, o que é o caminho verdadeiro: “O caminho verdadeiro segue por sobre uma corda, que não está esticada no alto, mas se estende quase rente ao chão. Parece mais determinado a fazer tropeçar, do que a ser transitável...”.
Que cada um escolha a sua antevisão de caminho e caminhe, afinal não há caminho. Talvez a criação seja a própria trajetória, não um ponto de chegada.
0 comentários:
Postar um comentário