18/06/2009

O queijo minas emergindo das trevas

Em matéria de Lucinéia Nunes, o Paladar traz A rota do queijo mineiro. Deve ser a conseqüência imediata da “bronca” do Jeffey Steingarten sobre nossa inatividade diante do ataque e destruição do queijo minas de leite cru pela legislação sanitária anacrônica e despropositada.
Ano passado, Janaina Fidalgo já havia publicado bela reportagem sobre o queijo Canastra. Ela está reproduzida, junto com outros artigos, no site da SerTaoBras Em breve, a revista Menu publicará matéria sobre a degustação do queijo canastra real. E, assim, pouco a pouco, o queijo vai reaparecendo como assunto aqui em São Paulo, o seu maior mercado consumidor.

2 comentários:

Adelmo Lapa disse...

Infelizmente o MS e a ANVISA com seus burocratas e nutricionistas com TOC vem destruindo alguns patrimônios além do queijo Minas. Os queijos manteiga e coalho depois da obrigação da pasteurização do leite perdem tudo: sabor, textura e forma. Na minha infância, em Pernambuco, era costume irmos à Cachoerinha compra queijo manteiga na forma, cremoso com o Serra da Estrela. Hoje parecem tabletes gigantes de margarina com textura de borracha.
Gostaria de aproveitar e parabenizá-lo pelo sua dedicação e pelos seus escritos.
Abraços,
Adelmo Lapa

Ricardo Neves Gonzalez disse...

É revoltante esta imagem de protecionistas da saúde da população que a ANVISA e MS querem nos passar. Quer dizer que não podemos ter o direito de escolher adquirir o leite e queijo de leite crus mas somos obrigados a aceitar leites cheios de pirofosfatos, citratos e outros químicos em caixinhas aluminizadas? O resultado é o aumento GRITANTE e EXPONENCIAL dos casos de câncer nos consumidores. Ora, bolas!!! O papel da Anvisa e MS deveria antes de tudo ser esclarecedor. Somos livres para escolher. Neste caso a pergunta seria: -Preferem os consumidores, escolher entre comprar seu leite legalmente de pequenos produtores, queijos idem e ter o cuidado de ferver o mesmo em suas casas antes do consumo, ou preferem se envenenar com estas caixinhas com leite cheios de química. Se usarmos o bom senso veremos que é muito mais prudente ferver o leite cru antes de consumir do que beber este líquido branco de consequências futuras negras que encontramos nas gôndolas dos mercados. Neste caso creio que seria mais óbvio e a escolha mais sensata, não morrer por ter acesso à informação da simples fervura do leite do que morrer de câncer por falta de opção. É só ler os rótulos. Não escapa um leite sem conservantes nas prateleiras dos mercados.

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